O desmanche do elenco do Guarani em plena Série B do Campeonato Brasileiro gera dúvida não apenas somente a respeito do futuro mas também sobre que candidatos surgirão para ocupar a cadeira principal de ídolo das arquibancadas.
Desde 2012, o posto era ocupado por Fumagalli e que encerrou a carreira em alto estilo, pois arrebatou um acesso na Série C de 2016 e a conquista da Série A-2 do Paulistão.
A debandada fez com que a reposição fosse prejudicada.
Bruno Brígido, além de bom goleiro, cativava a torcida pela sua sinceridade e postura no cotidiano, uma relação construída pela última vez com Douglas, hoje aposentado e que em 2009 foi uma das figuras do vice-campeonato da segundona nacional.
Lenon poderia ocupar o posto pela regularidade? Ninguém sabe, pois preferiu vestir a camisa do Vasco da Gama. Baraka fará falta pela liderança e presença de espírito no vestiário. Na reta final da Série B de 2017 foi um dos principais protagonistas na estratégia armada por Lisca e que assegurou o time na divisão secundária do futebol nacional.
É de se lamentar a saída de Bruno Nazário ao Atlético-PR. Não só pela questão técnica, mas pela identidade com a agremiação. O torcedor bugrino não esquece as oportunidades em que saiu lesionado gravemente após entradas perigosas dos adversários e sua entrega no confronto com o Luverdense, em 2017, em que atuou lesionado.
Vencer o Oeste abriu o caminho para novas opções. Oliveira com sua segurança nas defesas ou a força de marcação de William Oliveira. Ou até a técnica de Rafael Longuine para controlar a posse de bola.
Fato é que o trono de ídolo está desocupado e, nesta segunda-feira, contra o Coritiba, um novo candidato poderá aparecer. Aguardemos.
(análise feita por Elias Aredes Junior)