O retorno da ACEC para representar os cronistas esportivos de Campinas e seus desafios

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A semana teve como um dos destaques o retorno da ACEC. A entidade que reuniu os cronistas esportivos de Campinas por anos e anos volta as suas atividades. Ótima noticia. Excelente.

Abre-se uma porta para que os jornalistas esportivos de Campinas tenham novamente conceitos como união, solidariedade, boa convivência e congraçamento. Não há profissão que resista sob o signo da vaidade e do individualismo. A ACEC poderá ajudar neste quesito.

Há outros desafios. Inadiáveis. Nunca os clubes de Campinas, sejam por ações individuais ou coletiva nunca esteve tão impregnada do desejo de utilização do poder econômico  e do constrangimento para calar e intimidar equipes e profissionais independentes.

Com um requinte: tenta-se “sumir” com o profissional. Sufocar com sua sobrevivência, obrigar com que fique de joelhos.

Digo sem medo de errar: os comandantes e responsáveis pelas  equipes esportivas das rádios Bandeirantes, CBN e Brasil, e das televisões e portais incumbidos da cobertura cotidiana  fazem o que podem e o que não podem e fogem  desta armadilha. Detalhe: estes são os veículos que acompanho na atualidade. Então posso falar. Aquilo que não acompanho não posso avaliar. Seria injusto e leviano.

Com o retorno da ACEC, pode se existir a garantia e a tentativa de fazer um trabalho de parceria para assegurar ainda mais a independência, a criticidade e o espirito critico presentes nestes veículos de comunicação. Com diplomacia em algumas oportunidades? Por que não? O que não dá é o cronista esportivo de Campinas ficar receoso pela retaliação ao dar uma notícia e em que 99,9% dos casos é verídica. A verdade não pode ser estrada para a punição.

Encontros sociais são vitais. Fundamentais. Podem se constituir no alicerce para a construção de uma unidade perdida no tempo. Mas está na hora de defender a prática do jornalismo, de um produto de qualidade. Sem isso, o tempo trará de nos tirar audiência, relevância, patrocinadores e participação histórica. Que a nova ACEC tenha consciência da sua missão. Que seja feliz e tenha êxito.

(análise feita por Elias Aredes Junior)