Sofrer gol de saideira: a sina do Guarani na Série B do Brasileirão

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Já perdemos as contas. Virou pesadelo. Depois dos 40 minutos do segundo tempo, o risco do Guarani sofrer gols torna-se eminente. Confesso que já tive uma teoria. Agora não tenho mais. Prefiro expor possibilidades e deixo na mão do leitor para que tire suas conclusões. Fato é que foi esse roteiro macabro que tirou dois pontos do Alviverde no ultimo sábado pois tomou gol nos minutos decisivos para o Oeste.

A teoria mais presente é a do preparo físico. O time perde rendimento, não tem pernas para suportar o ritmo do futebol atual e sucumbe perante o oponente, seja qual for. Outra tese é defendida pelo amigo e jornalista Ariovaldo Izac e não deixo de discordar. Merece ser analisada. Em resumo, ele diz que os meios e atacantes marcam de modo incessante desde o primeiro minuto de jogo. É um desgaste tremendo. Inevitavelmente que falta perna na reta final dos jogos.

Coloco outro ingrediente: qualidade. O sistema defensivo do Guarani tem jogadores de qualidade técnica duvidosa. Fabrício elevou a qualidade do setor, mas é impossível renegar os erros de posicionamento e as vaciladas até infantis.

Qual lição fica? Que na próxima temporada as escolhas precisam ser criteriosas. Gastar sola de sapato para detectar atletas que possam fazer diferença. Até porque o primeiro objetivo no Paulistão será a permanência. E tomar gol de “saideira” é um péssimo cartão de visitas.

(análise feita por Elias Aredes Junior)