Ponte Preta: quem é responsável pela Base? Por André Gonçalves

2
1.314 views

Recentemente a Ponte Preta terceirizou sua jóia, as categorias de base. Repassar a terceiros o cuidado de uma fonte de renda não me parece uma atitude das mais inteligentes.

Explicações sabemos que não faltam, mas nenhuma delas convence – talvez os desavisados. Em uma empresa não se terceiriza a atividade fim da companhia. A atividade fim da Ponte é o futebol. Não só o profissional, mas o futebol de maneira geral.

O resultado dessa manobra de passar os cuidados das categorias de base para terceiros resultou no total desmantelamento no atraso difícil de recuperar no que já foi motivo de orgulho da torcida.

Perdemos promessas que sequer vestiram a camisa profissional do clube ao “economizar” terceirizando. Com isso deixamos de ter direitos em atletas que já pertencia majoritariamente a Macaca.

Por isso, gostaria de saber de quem foi a “genial” ideia desse tipo de atitude? Tão descabida como protelar um dos técnicos referência do futebol de base no Brasil, Leandro Zago, para recontrar o limitado e contestadissimo Felipe Moreira.

Baseado nisso, quais as reais chances de sucesso para os jovens da Macaca? Sucesso para base não se traduzem em títulos mas em revelar atletas para serem aproveitados no time profissional.

Lamentavelmente teremos que esperar alguns anos para voltar a revelar 3 ou 4 atletas de nível confiável capaz de jogar no time profissional da Macaca.

(Artigo escrito por André Gonçalves- Especial para o Só Dérbi)

 

A resposta da diretoria da Ponte Preta está neste link aqui