Noticia publicada na madrugada de quinta-feira pelo portal Uol revela o interesse da CBF em contar com Osmar Loss como técnico do Sub-20 após a demissão de Carlos Amadeu, comandante do vexame que culminou na exclusão do escrete canarinho no mundial da Polônia. Em conjuntura normal, o fato deveria gerar atenção e nunca apreensão por parte do Guarani.
Independente do que Osmar Loss declare na entrevista coletiva marcada para esta sexta-feira, o fato é que tal tensão só acontece porque se existe uma filosofia de futebol no Guarani ela está toda concentrada no treinador. E foi assim com Lisca, Marcelo Chamusca, Umberto Louzer, entre outros.
Nos últimos anos, o Conselho de Administração (incluindo Horley Senna) não cuidou de fomentar a construção de uma cultura e uma filosofia de futebol. Traduzindo: modo de jogar, característica dos jogadores, sistema tático preferido, entre outros requisitos.
Para não ser injusto, ocorreu uma tentativa de implantação de filosofia no ano passado, com Umberto Louzer de treinador, Luciano Dias nos bastidores e com a assessoria e retaguarda do empresário Nenê Zini, que forneceu atletas ao elenco. Como Palmeron deixou a parte política contaminar o departamento de futebol, tudo foi perdido.
O que esperamos é que tanto Fumagalli como Marcus Vinicius Beck Lima executem uma função que vá além da escolha de atletas. Definam uma cara e uma maneira do Guarani encarar o futebol. Seja quem for o treinador.
(análise feita por Elias Aredes Junior)