Posicionamento de Bruno Sávio, erros de Romércio e Índio…Allan Aal poderia consertar tudo isso e ajudar. Ele e o próprio Guarani!

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Demonstrei em post desta quinta-feira minha contrariedade em relação a adoção da demissão do treinador como única saída para a solução dos problemas atuais do Guarani. Considero tal decisão precipitada e inconsequente. No entanto, o técnico Allan Aal precisa ajudar o distinto público. Tomar atitudes que acalmem a opinião pública.

Percebe-se sua predileção em jogar com intensidade e com formação de volume de jogo. A marcação em cima do adversário. Ou a aposta nas bolas paradas. Direito dele. Só deveria fazer ajustes e pensar em algumas escolhas. Com este time titular atual, a ousadia vira trampolim para peneira.

A primeira reflexão recai sobre Romércio. Mesmo que seja mais experiente que os outros concorrentes á vaga, o fato é que o beque erra muito. Ou vacila demais. Você escolhe. O terceiro gol contra o São Paulo é um exemplo finalizado de como o atleta bugrino tem dificuldades tremendas.

Outro ponto é o volante Indio. Não que os outros que se encontram no banco sejam detentores de todas as virtudes. O detalhe que falta em Índio na atualidade é um predicado fundamental para volante: passe bem cuidado. E com alto índice de acerto.

Impossível ignorar ainda que Bruno Sávio tem dificuldades para atuar pelos lados. Se Felipe Conceição achou o posicionamento adequado dele na Série B porque insistir no caminho errado?

Sem contar Régis e Andrigo, que, orientados pelo treinador, trabalham a bola pelos lados. E a faixa central? Na hora de defender, ok. Todos estão conectados. Com a bola no pé, o Guarani fica congestionado pelos lados e esquece de trabalhar a bola pelo meio. Será que isso é o correto.

Reforço alguns conceitos: Allan Aal tem mais subsídios para decidir do que qualquer torcedor ou cronista esportivo. Ele ministra os treinos. Ele está no vestiário. Ele tem instrumentos para detectar quem encontra-se em bom estado emocional.

Isso não quer dizer abraçar a ignorância futebolística. Reflexão é necessária e urgente. Sempre.

(Elias Aredes Junior)