Guarani e a briga pela divisão de elite: o poderio do ataque pode fazer a diferença

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Régis, Andrigo, Bruno Sávio, Júlio César e algumas participações de Rodrigo Andrade, Bidu e Bruno Silva.

Não há como escapar da constatação: as chances de acesso do Guarani passam pelo ataque.

O Alviverde tem pontuação factível para uma arrancada nas rodadas finais e um sistema ofensivo que pode jogar de igual para igual com qualquer oponente. Marcar 42 gols em uma competição equilibrada não é para qualquer equipe.

Em condições normais, não há motivo para pessimismo para os jogos finais contra Avaí, Goiás e Botafogo.

São confrontos diretos?

Sim. Adversários qualificados? Concordo. Mas o poderio ofensivo demonstrado até agora faz com que o Guarani imponha respeito aos adversários e até provoque desestabilização emocional. Afinal de contas como segurar o contra-ataque puxado por Régis, com participação de Bruno Sávio e Júlio César? Díficil.

Ora, se existem tantas qualidades, qual o problema? Poucos times subiram de divisão sem uma divisão confiável. Ou com estabilidade.

Talvez o modelo acabado desta tese são os escolhidos para o gol. Infelizmente, derrotas e empates na Série B tiveram participação direta de Gabriel Mesquita ou de Rafael Martins. Dura situação. O que fazer? Como fazer. São 33 gols sofridos, mesmo patamar de equipes que brigam pela permanência.

Se o futebol fosse um filme, a defesa bugrina seria um coadjuvante trapalhão. É preciso lutar para que façam o feijão com arroz. E dali saia um prato saboroso. Com cara de primeira divisão.
(Elias Aredes Junior- foto de Thomaz Marostegan-Guarani)