Guarani e a necessidade de apresentar o seu talento na reta final da Série B

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Dois  times estão com vaga carimbada para próxima divisão de elite do futebol brasileiro: Coritiba e Botafogo. A equipe paranaense tem 57 pontos e a clube da Estrela Solitária está com 55 pontos. A pontuação explica muita coisa mas não esclarece tudo.

Os dois times estão com bom futebol e contam com jogadores decisivos. Ou dá para desprezar o poderio ofensivo de Léo Gamalho? O que dizer então da eficiência de Rafael Navarro? Sem contar a capacidade inventiva dos treinadores.

O Goiás, por sua vez, pode até não contar com uma pontuação atraente, 52 pontos e pode gerar dúvida pelo seu futebol irregular. Mas tem um técnico especializado na divisão – Marcelo Cabo- e conta com a ineficiência dos concorrentes.

E a quarta vaga? São três candidatos: Avai, CRB, Vasco da Gama, Guarani e Náutico.

A primeira vista, o Avaí pode ser destacado como favorito. Aliás, é o que dizem os matemáticos.

Quero fazer um contraponto e partir para subjetividade. Esquecer a tabela de classificação e olhar para o rendimento em campo. Neste caso, acredito que a hierarquia ficaria em Vasco, Guarani, Náutico e Avaí. Sim, dos quatro concorrentes, o time catarinense é aquele que joga o futebol de pior qualidade. O melhor é a equipe treinada por Fernando Diniz. E o porque o Guarani como segundo candidato? Primeiro pelo poderio ofensivo, com 42 gols anotados. E além disso, o Guarani, apesar dos defeitos na formação do elenco é o único com individualidades capazes de definir jogos. A saber: Régis, Rodrigo, Andrigo, Bidu. Não é pouco.

Claro, talvez os problemas deixem o Alviverde no meio do caminho. Mesmo assim não há como negar: se vencer o Confiança a equipe volta para a briga. E pode estabelecer o confronto com o Vasco da Gama, no Brinco de Ouro, como uma final antecipada da quarta vaga.

(Elias Aredes Junior-