Guarani na Série B: o poderio econômico dos oponentes explica o fracasso no returno?

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O Guarani chegou a ficar dentro do grupo de classificação. Esteve como uma das principais sensações da Série B do Campeonato Brasileiro. Teve Régis como seu principal jogador. Bruno Sávio era eleito jogo aós jogo como uma de suas principais figuras ofensivas.

Terminou o turno inicial com 30 pontos, três pontos atrás do quarto colocado, o CRB com 33 pontos. Veio o segundo turno e o time caiu de ponta a cabeça.  No returno, é o 12º lugar com 16 pontos. Perdeu jogos contra times que lutam contra o rebaixamento, como o Brusque e Confiança.

E agora? O que diz o técnico? “Estamos disputando o acesso com times com poder aquisitivo muito maior. As dificuldades acontecem, de um elenco mais rico de oportunidades. Não que a gente esteja insatisfeito. De maneira alguma. Os atletas têm feito o melhor de cada um, mas o campeonato é muito longo, com cartões, lesões, viagens. Com trabalho e empenho de todos, de jogadores e diretoria, o Guarani está fazendo uma campanha de Série B sem nunca ter brigado contra o rebaixamento, o que vinha sendo a tônica do Guarani nos últimos anos”, disse o técnico.

Mas é bom que se diga: os times de poderio econômico já existiam quando o Guarani viveu o seu apogeu. E nesta altura do campeonato, o Guarani perdeu tanto para equipes de poder aquisitivo – Coritiba- como para adversários mais humildes, como ficou comprovado diante do Confiança. Em resumo: é preciso arrumar outra explicação. Essa não cola. Infelizmente.

(Elias Aredes Junior-Foto de Thomaz Marostegan-Guarani F.C)