Ódio ou espirito agregador: qual será o caminho escolhido pelas chapas após o fechamento das urnas na Ponte Preta?

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Independente de quem for o vencedor nas eleições da Ponte Pretsa marcada para o próximo dia 20 de novembro dois caminhos estão disponíveis. O vencedor terá que fazer a sua escolha. A decisão deverá nortear os destinos da Macaca nos próximos quatro anos.

O primeiro caminho eu vou batizar de espirito agregador.

Não adianta possuir o melhor programa.

Pouco resolve estar com bolso cheio de dinheiro para fazer aportes ou socorrer o clube em delicada situação financeira.

Também não é solução mágica entender tudo de futebol.

Ou contar com pós graduação, doutorado, mestrado ou ser detentor de mentes brilhantes. Se não existir a capacidade de aglutinar pontepretanos de várias tendências para participarem de um processo de reconstrução de pouco vai adiantar.

A chapa vencedora da eleição terá que mostrar capacidade de diálogo.

Desarmar os espíritos logo após o anuncio da vitória.

Transmitir ao torcedor de que sem o estabelecimento de objetivos de curto, médio e longo prazo tudo vai virar pó. Arquivos em PDF serão apenas uma carta de intenções. E neste contexto, os novos comandantes deverão transmitir aos torcedores o conceito de que nada vão acontecer de uma hora para outra.

O outro caminho é devastador.

Tem quatro letras: ódio.

E que de certa forma levou a Macaca ao atual estado político, administrativo e financeiro.

Pessoas foram jogadas para fora do clube. Outros tratados como párias. Em casos mais extremos foram vitimas de um processo de assassinato de reputação. E nas duas chapas (nas duas!!!) existem pessoas que foram componentes de administrações ocorridas nos ultimos 15 anos e que tiveram como premissa principal em muitos de seus componentes a perseguição aos opositores e a destruição do espirito de união que sempre norteou a alvinegra em sua história.

Se uma das chapas escolher tal caminho nós já sabemos o resultado: destruição, ressentimento, ódio e sucateamento do clube. Repito: dinheiro é bom. É ótimo. É vital. Mas não compra conceitos como união, paz, espirito agregador e superação.

O bem e o mal estão colocados diante das duas chapas. Que o vencedor saiba fazer a escolha correta.

(Elias Aredes Junior com foto de Diego Almeida-Pontepress)