Especial: quem ama o jornalismo (de verdade!) tem o privilégio de ser apaixonado por Zaiman de Brito Franco

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Tenho 48 anos. Formei memória afetiva em diversos temas e assuntos. Um deles remonta a década de 1990. A partir de 1994, 1995, já liberado das aulas do curso de jornalismo, na Puc-Campinas acompanhava um quadro na CBN Campinas cujo os titulares eram Zaiman de Brito Franco e Walter Paradella. Falavam de Campinas, do futebol campineiro, da vida na cidade. Era uma aula grátis de cidadania. Todos os dias.

Lamento que tenha sido apresentado tardiamente ao legado e a história gigantesca de Zaiman de Brito Franco. Pioneiro e diferenciado no Diário do Povo, Jornal de Domingo, na Rádio Cultura e em tantos espaços que trabalhou e militou profissionalmente.

Zaiman de Brito Franco é a exceção que confirma a regra. Apaixonado pela Ponte Preta, sempre exerceu o ofício do jornalismo com honestidade, isenção, honradez, capacidade e inteligência. Era é bussola, farol, para quem deseja trilhar o caminho do jornalismo bem feito.

Artigos jornalisticos não devem ser calcados na emoção. O distanciamento deve ser prioritário. Mas ao olhar as fotos feitas no dia da inauguração do vestiário do Majestoso que agora recebe o nome de Pedro Antonio Chaib fica impossivel conter a gratidão de conviver na mesma época que este gigante do jornalismo campineiro.

Já estive com ele pessoalmente algumas vezes e em todas as oportunidades tive a mesma postura: ouvir. Aprender. Ponderar aquilo que é dito. A vida me deu a sorte de ser amigo do seu filho, Manuel Brito Franco, um ser humano iluminado. Filho de um gênio da raça.

Quem ama verdadeiramente o jornalismo precisa ser apaixonado por Zaiman de Brito Franco. Eu sou. Sou uma pessoa de sorte. Tenho uma referência correta.

(Elias Aredes Junior-foto de Diego Almeida-Pontepress)