Bahia 2 x 1 Ponte Preta: um jogo em que um ponto escapou por entre os dedos

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Nós exigimos que os treinadores tenham um time com belo posicionamento tático e que consigam estabelecer uma estratégia jogo após jogo. É o minimo que se espera. Quem assistiu com atenção ao jogo em que a Ponte Preta perdeu do Bahia por 2 a 1, nesta sexta-feira na Arena Fonte Nova, não pode negar: existia uma maneira buscar a pontuação e a colocação dos jogadores no gramado eram impecáveis.

Ok, o sufoco deu o ar da graça nos 15 minutos iniciais e gol de Davó foi até uma consequência deste processo.

Só que no segundo tempo, Hélio dos Anjos mostrou-se um técnico antenado. Fez mudanças no posicionamento dos atletas, apostou na capacidade de criação de Matheus Anjos, contou com um Danilo Gomes inspirado e com uma movimentação interessante de Ramon e um empate feito por Fessin que premiava o esforço e a alteração de comportamento.

Por que não existiu o final feliz? O que impediu? Tudo isso pode ser resumido em uma palavra: qualidade.

Não adianta você contar com a melhor prancheta tática do mundo, a melhor equipe de observadores e analistas de desempenho se no gramado os jogadores colocam tudo a perder. Caíque França saiu mal no primeiro gol, Jean Carlo marcou de modo ineficiente e permitiu a cabeçada de Davó. No segundo gol, o mesmo Jean Carlo juntamente com o zagueiro Fabrício foram batidos facilmente e o segundo gol do Tricolor saiu até com certa facilidade.

Péssima noticia: é com esse elenco que a Ponte Preta terá que somar pontos até a reabertura da janela de transferências, em meados de julho. Não será fácil.

(Elias Aredes Junior- Felipe Oliveira- E.C. Bahia)