Não foram poucas as vezes que ouvi este conceito: tem torcedor com raiva da Ponte Preta. Parece inacreditável. É a pura verdade. É um sentimento que não combina com um clube tão acolhedor e diverso como a Macaca. Não é algo que se explica por aquilo que ocorre no campo.
Afinal, o torcedor pontepretano já viveu diversos momentos decepcionantes. E nem por deixou de nutrir qualquer sentimento negativo em relação a instituição. Pelo contrário. Amava mais e mais.
Dessa vez, parece ser diferente. Juntou a repetição de um filme de campanha mediana com a ausencia de empatia das arquibancadas com os treinadores Felipe Moreira e Pintado. Estava feito o caldo. Neste caso, decisões tomadas pelo presidente Marco Antonio Eberlin e que receberam reprovação de torcedores nas redes sociais e em parte das arquibancadas.
Junte também a contrariedade de muitas mulheres com a propaganda na camisa, a ausência de propostas tanto da situação como da oposição e a falta de um ídolo incontestável produzem este quadro.
E com um agravante: quando o ódio e o ressentimento entram em campo, saí a racionalidade e a ponderação.
Penso que isto deveria ser algo de reflexão por parte da atual diretoria. Para não chorar depois.
(Elias Aredes Junior-Foto Arquivo Pontepress)