A vida é feita de escolhas. Lucro e prejuízo. Perdas ou presentes do destino. O calendário armado pela Conmebol em relação a Copa Sul-Americana fará com que o atual responsável pelo departamento de futebol, Gustavo Bueno e o técnico Felipe Moreira construam um planejamento meticuloso, com balanceamento no uso dos titulares.
A prova de fogo começa nesta semana. A coerência pede um esforço para ganhar da Ferroviária e no meio de semana do Campinense pela Copa do Brasil. Se obter a classificação, existe uma boa e uma má noticia: a fase inicial do Paulistão será jogada com tranquilidade pois a 12ª e decisiva rodada acontecerá no dia 29 de março enquanto que o jogo inicial contra o Ginmasia Y Esgrima já foi programado para o dia 05 de abril para o Estádio Moisés Lucarelli.
Problema: o jogo pela Sul-Americana acontecerá em plena vigência do mata-mata do Paulistão, provavelmente nos dias 01 e 02 de abril. Ou seja, se a alvinegra faturar a classificação e passar às semifinais, o dilema de força total surgirá, não para a Sul-Americana, mas para um confronto decisivo do Paulistão. Uma eliminação exibirá o desafio de recuperar a moral da tropa em tempo recorde.
O que dizer então do jogo da volta, programado para La Plata no dia 09 de maio, sendo que no dia 06 ou 07 de maio acontecerá a estreia no Campeonato Brasileiro, conforme estabelecido pela CBF?
A Ponte Preta poderá superar estes desafios? Com certeza. Agora, não há como fugir da constatação de uma peça pregada pelos homens de gabinete da Federação, CBF e da Conmebol. A saída imediata é utilizar um discurso claro ao torcedor. Defender a decisão tomada e enumerar as vantagens e pontos negativos. Até para que depois ninguém seja cobrado por falta de transparência. Os desafios impostos pelo gramado já bastam.
(análise feita por Elias Aredes Junior)