Como se já não bastasse a relação distante com a Magnum, o Guarani também precisa encarar problemas financeiros. Após um longo período, o clube voltou a atrasar o pagamento de salários de jogadores e funcionários. O ordenado de janeiro, que deveria ter sido pago no último dia 5 aos funcionários e no dia 20 aos atletas, ainda não foi quitado e não existe previsão do problema ser resolvido. A informação é do repórter Pedro Orioli, da Rádio Central.
A ausência do presidente Horley Senna, que está em licença médica, deixou tudo ainda mais incerto. Na temporada de 2016, quando conseguiu o acesso na Série C sem atrasar os vencimentos, o Guarani contava com a próxima relação de Roberto Graziano com a diretoria. Depois do rompimento com o empresário, os mandatários do Bugre voltaram a enfrentar dificuldades.
Em meio a tudo isso, como ressaltou o técnico Mauricio Barbieri, a equipe ainda tem três vagas em aberto na Série A2 do Campeonato Paulista, mas devido as indefinições sobre a saúde financeira do clube, entrar no mercado será uma tarefa mais complicada.
O clube tem buscado soluções para resolver os problemas no caixa do clube nas vésperas das eleições presidenciais, que ocorrem no dia 15 de março. O Guarani deverá receber R$ 4,1 milhões das cotas televisivas da Série B, mas parte deste dinheiro será bloqueado devido a questões judiciais.
(Texto e reportagem: Júlio Nascimento e Pedro Orioli)