Mestre Dicá: o ponto em comum entre Ponte Preta e Santos

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Mestre Dicá: além de craque, um pontepretano não é um livro e documentário somente para interessados em conhecer mais sobre a vida do icônico ex-jogador de Ponte Preta, Santos e Portuguesa. É uma obra para todos torcedores que retrata o ídolo muito além das quatro linhas do campo.

E nesta segunda-feira, Oscar Sales Bueno Filho será o principal e mais importante ponto em comum na história de Ponte Preta e Santos. As equipes vão definir o último semifinalista do Campeonato Paulista. Palmeiras, São Paulo e Corinthians já estão classificados e os campineiros jogam por um empate para continuar buscando o tão sonhado título.

Mesmo nos tempos áureos de Dicá, a conquista do Paulistão não foi realizada. Digno de um legitimo camisa 10 clássico, o meia chegou na equipe em 1966, conquistou posteriormente o acesso e foi vice-campeão de 1970 no Estadual.

Seu sucesso chamou a atenção do Santos, que pagou um valor considerável caro na época por um ano de contrato, em 1971. Na Vila Belmiro, jogou ao lado de Cejas, Carlos Alberto, Ramos Delgado, Rildo, Clodoaldo e Edu, mas não vingou com a camisa 10 santista herdada de Pelé e optou por voltar ao time da Macaca.

Encerrou sua carreira com 154 gols em mais de 580 jogos pelo time do Majestoso. O saldo disso é o rótulo de maior jogador do clube. Hoje, os dois clubes da carreira de Dicá – além da Portuguesa, estarão em campo. E certamente o coração do ex-jogador vai pender para a Macaca, que assim como na época de Dicá, segue em busca de sua grande conquista na história.

(Texto e reportagem: Júlio Nascimento)