Ponte Preta prepara solução caseira para substituir Fernando Bob

0
1.108 views
O jogador Tchê Tchê, da SE Palmeiras, disputa bola com o jogador da AA Ponte Preta, durante partida amistosa, na Arena Allianz Parque.

A Ponte Preta está se preparando para perder uma das principais referências do atual elenco. A Macaca tem até a próxima terça-feira para igualar a proposta do São Paulo pelo volante Fernando Bob junto ao Internacional. O Tricolor ofereceu R$ 3 milhões ao Colorado e um contrato até o final de 2020 ao atleta.

Após queixar-se de dores musculares, Fernando Bob não participará do jogo contra o Atlético-MG, amanhã, em Belo Horizonte. Chance para o técnico Gilson Kleina observar alguns concorrentes a vaga que será deixada pelo capitão Bob. Mas, a solução pode ser encontrada dentro do próprio time pontepretano.

O volante João Vitor comandou o meio-campo da Macaca na última edição do Brasileirão, mas no início de fevereiro fraturou o tornozelo e só voltou aos treinamentos no começo deste mês. No ano passado, João ocupava justamente a faixa do campo que Bob atua e as características dos atletas são semelhantes – passe, visão de jogo e proteção.

A expectativa da comissão técnica é de contar com João Vitor contra o Atlético-GO na quinta rodada – apenas na segunda semana de junho. Mas, se o processo de recuperação for rápido, pode surgir como opção no banco já na partida contra o São Paulo no dia 4 de junho.

João Vitor foi revelado pelo Marília em 2006, se destacou no Grêmio Barueri em 2010 e chamou a atenção do Palmeiras em 2011. Após duas temporadas como titular do Verdão, foi emprestado ao Criciúma e ainda passou por Figueirense antes de chegar ao time da Ponte Preta em 2016. Com a camisa da Macaca já são quase 50 jogos e 2 gols marcados.

No atual elenco, a Macaca conta com sete volantes. Elton, Wendel, Jadson, Fábio Braga, Naldo, Fernando Bob e João Vitor. Matheus Jesus também seria uma opção lógica ao técnico Gilson Kleina, mas o atleta de 20 anos foi afastado após atos de indisciplina fora dos gramados e baixo rendimento técnico em 2017.

(texto e reportagem: Júlio Nascimento)