Guarani e campo de treinamento: não dá para viver na base do improviso!

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Retomo um tema antigo. Desgastado. Repetitivo. Necessário. Especialmente quando o foco está no Guarani. Participante da Série B do Campeonato Brasileiro e com elenco pronto a surpreender, o clube padece da falta de estrutura. Não tem lugar fixo para treinar, o Brinco de Ouro encontra-se em quadro delicado e não se sabe quando o empresário Roberto Graziano poderá ter em mãos a carta de arrematação que lhe abrirá as portas para as obras imobiliárias e automaticamente a realização das obras previstas em sentença judicial emitida pela juíza Ana Cláudia Torres Viana. Ou seja, um novo Centro de Treinamento e estádio. Não há como fugir : a semana de treinamentos do alviverde flerta com o caos.

Na terça-feira (30), o time treinou no campo do Sesi, próximo da Rodovia Santos Dumont. Nesta quarta-feira (31) o time parecia fadado a treinar em um gramado localizado em Hortolândia, mas as idas e vindas burocráticas anularam a operação e a atividade foi repetida no SESI. Tal procedimento gera desgaste para comissão técnica e jogadores, em um instante cuja tranquilidade é urgente.

Qual a solução? Se não quiser ficar refém das vontades judiciais e do proprietário da Magnum, o ideal seria procurar uma instituição e firmar um convênio para treinar por pelo menos três ou quatros dias na semana. Em um último caso, deixar a atividade derradeira para o Brinco de Ouro.

Locais? Existe a Grenasa, o Círculo Militar, o próprio SESI ou até cidades localizadas nas imediações de Campinas. Pode receber a recusa como resposta? Sim, mas é preciso pesquisar, fuçar, procurar até encontrar um local para fazer a tão necessária parceria. O que não dá é um pretendente à disputar a divisão de elite em 2018 viver de improviso de maio a novembro. Não dá.

(análise feita por Elias Aredes Junior)