Lateral bugrino Gilton comparece a órgão público para resolver situação contratual e é preso por atraso de pensão alimentícia. Prioridade é conseguir libertação neste sábado

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Ocupar a lateral-esquerda do Guarani parece sinônimo de maus presságios. Após encarar uma lesão e consequente afastamento do time titular, o lateral-esquerdo Gilton foi surpreendido com uma prisão ontem á tarde com no Poupatempo localizado na avenida Francisco Glicério no centro de Campinas.

O motivo foi uma dívida de pensão alimentícia cujo valor total gira em torno de R$ 20 mil.

Gilton estava no Poupa Tempo para resolver problemas em relação a sua situação contratual com o Alviverde e cuja intenção seria de estender o compromisso.

Ao tomar conhecimento da presença do jogador, foi detectado o registro do processo e houve a prisão do jogador. O passo inicial foi encaminhá-lo ao Primeiro Distrito Policial da avenida Andrade Neves e depois ao segundo distrito  policial no bairro do São Bernardo.

O advogado do atleta, Renan Alarcon Rossi, ao tomar conhecimento do problema, imediatamente impetrou um pedido de habeas corpus. A alegação era de que seu cliente não tinha conhecimento do processo e nem do pedido de prisão por tratar-se de segredo de justiça. A expectativa é que o jogador seja liberado na manhã deste sábado (3). “É bom deixar claro que não se trata de um processo criminal. É uma prisão civil e cuja exigência é obrigar o pagamento (da pensão). Com certeza a carreira dele vai continuar. E isso será resolvido de uma forma particular e é um pedido da família do atleta para que possamos resolver”, afirmou o advogado a reportagem do Só Dérbi.

A prisão de Gilton já foi comunicada aos integrantes da comissão técnica, em concentração em Goiânia para o jogo diante do Vila Nova.

Personagem no vice-campeonato da Série C de 2016, o lateral-esquerdo Gilton tem 30 jogos disputados com a camisa do alviverde e nenhum gol marcado.

(texto e reportagem: Elias Aredes Junior- atualizado às 22h38 do dia 02\06\2017)