Ainda sem vencer, Cabo vê amadurecimento no Guarani e caracteriza jogo contra o Criciúma como final

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O técnico Marcelo Cabo sabe que precisará vencer o duelo contra o Criciúma para salvar o seu empregado no Guarani. Mesmo com o respaldo do presidente Palmeron após a partida contra o Paraná na semana passada, o Conselho de Administração ainda não está convencido que a comissão técnica atual é a ideal para atingir os 50 pontos prometidos pela diretoria.

“A gente tem trabalhado e estamos se entregando. Infelizmente a equipe tem feito bons jogos, mas o resultado não está vindo. A gente vai conseguir reverter esse momento e espero que os resultados venham com uma boa sequência. A equipe está se consolidando e ganhando forma”, afirmou Cabo após a derrota para o Paysandu, por 2 a 1, na última rodada.

O treinador destacou que o primeiro tempo da equipe contra o Paysandu foi positivo, mas a expulsão de Salomão e a falta de atenção na bola parada foram cruciais para que o Bugre sofresse mais uma virada na competição. “Foi um jogo equilibrado, mas bobeamos na bola parada. A partir do momento que você perde um jogador com cinco minutos do segundo tempo você precisa refazer toda estratégia de jogo”, explicou Cabo.

Agora são quatro jogos no comando da equipe alviverde com dois empates e duas derrotas. O Guarani marcou 3 gols, mas sofreu 9 e se aproximou definitivamente da zona de rebaixamento pela primeira vez na competição. “A equipe está amadurecendo e teve doação. É preciso recuperar os meninos e tentar dar sequência a essa equipe para sair dessa situação”, finalizou.

Cabo caracterizou a partida contra o Criciúma como final. O elenco não encontrará um ambiente totalmente solidário no Brinco de Ouro, pois a torcida bugrina já tem se posicionado contra a permanência do técnico do Guarani. Após retornar de viagem de Belém, o elenco folga nesta quarta-feira e se reapresenta amanhã para o início das atividades.

(texto, foto e reportagem: Júlio Nascimento)