O processo de escolha de um novo comandante para a Ponte Preta para a Série B do Campeonato Brasileiro tem dois derrotados perante a opinião publica: o presidente Sebastião Arcanjo, o Tiãozinho e o executivo de futebol Alarcon Pacheco.
Foi um espiral de erros que colocou a Macaca em um quadro desconfortável perante a geografia da bola e que culminou com o retorno de Gilson Kleina.
Tiãozinho teve o sentimento de derrota na boca desde a decisão de realocar Fábio Moreno para a coordenação de futebol. Era uma aposta sua, uma pessoa de sua confiança para dar uma nova cara no gramado. Ficou a impressão que o presidente sucumbiu perante a pressão das redes sociais. Não conseguiu defender o trabalho construído por Fábio Moreno.
Ou pedir um voto de confiança para que os resultados aparecessem de um jeito ou de outro. Foi ultrapassado pelos acontecimentos. Ao contratar Gilson Kleina Tiãozinho emite dois sinais.
O primeiro é que sempre deseja contar com uma chamada “Bola de segurança” para se blindar e evitar que sua gestão seja criticada as 24 horas do dia.
Por outro lado, algo deve ser dito e nada contra a pessoa e o profissional Gilson Kleina. Pelo contrário. A sua contratação é a comprovação da tese da ausência de criatividade e ousadia na gestão.
Tiãozinho tem um sócio nesta empreitada negativa: Alarcon Pacheco. Em menos de uma semana recebeu respostas negativas de diversos profissionais: Geninho, Umberto Louzer, Mozart…Um vexame atrás do outro.
Um executivo não pode apenas planejar, definir orçamento ou escolher as características dos jogadores. Representar e preservar a instituição para o qual trabalha também é sua missão. Queira ou não, essas respostas negativas e sua respectiva divulgação pública deixou o clube em quadro desconfortável perante a opinião publica.
Erros e mais erros. Que não pode ser esquecidos. Agora, a meta é buscar a excelência em 100 por cento do tempo. Emplacar uma boa campanha e evitar que novas turbulências apareçam no horizonte. O torcedor pontepretano não aguenta mais.
(Elias Aredes Junior)