A previsão do Guarani era assinar ainda neste mês a prorrogação do vínculo de Baraka até o fim do ano que vem, mas um entrave apareceu na negociação. O jogador, titular desde que chegou ao clube, pediu um aumento salarial que o Guarani, inicialmente, não está disposto a ceder.
No Guarani, o discurso não é tão otimista. Como manda a política do presidente Palmeron Mendes Filho, o clube não fala oficialmente sobre qualquer tipo de negociação, mas em relação a Baraka, a informação apurada pelo Só Dérbi é de que o pedido de aumento é um detalhe que precisará ser rediscutido internamente.
O atleta de 31 anos foi contrato em meados de setembro quando o treinador ainda era Marcelo Cabo. Após ficar quatro meses parado tratando de uma lesão no Mogi Mirim, o volante ganhou a titularidade e embalou 12 jogos seguidos com a camisa 55. Ele estava no elenco do Santo André no início da temporada e chegou a disputar seis jogos pela Série A1 do Paulistão.
Baraka foi revelado pelo Penapolense em 2006 e rodou pelo futebol paulista. Passou por Linense, Oeste, Flamengo de Guarulhos e ganhou destaque mesmo no Mogi Mirim em 2011 com Guto Ferreira. O treinador, inclusive, foi responsável por levá-lo a Ponte Preta em 2012, quando participou da campanha do vice-campeonato na Copa Sul-Americana no ano seguinte. Ainda jogou por Mirassol, Criciúma, Ceará (onde trabalhou com Lisca em 2015), Coritiba e Santo André.
(texto e reportagem: Júlio Nascimento/foto: Gabriel Ferrari-GuaraniPress)