O duelo entre Ponte Preta e Vitória, na reta final do primeiro turno do Brasileirão de 2016, foi marcada por um lance polêmico aos 50 minutos do segundo tempo. Ricardo Marques Ribeiro, do quadro da Fifa, anulou o gol que daria a vitória para os baianos. A polêmica foi tamanha que o presidente do Vitória, Raimundo Viana, entrou com uma representação contra o profissional, mas a CBF escalou o mineiro para comandar a decisão deste domingo no Majestoso.
No duelo entre as duas equipes no ano passado, os dois gols anulados foram marcados no segundo tempo da partida. Primeiro, Kieza teve o tento anulado porque o bandeira sinalizou impedimento do atacante, que estava em posição legal. No segundo, já no fim do duelo, Dagoberto balançou a rede adversária, mas o árbitro considerou que o jogador conduziu a bola com a mão. No replay pela televisão, o erro foi constatado, pois Dagoberto dominou entre o peito e ombro.
Esse será o terceiro jogo da Ponte Preta apitado por Ricardo Marques no atual Brasileirão. O árbitro apitou a partida contra o Corinthians, no primeiro turno, em Itaquera, e quase expulsou um jogador da Macaca de forma equivocada ao marcar um pênalti para o adversário, mas foi corrigido por um dos auxiliares.
No duelo contra a Ponte, Ricardo Marques contará com os auxílios de Guilherme Dias Camilo (MG/Fifa) e Sidmar dos Santos Meurer (MG). Wanderson Alves de Souza (MG) e Jeferson Antônio da Costa (MG) serão os assistentes adicionais.
Separados por apenas um único pontos e faltando apenas dois jogos, os clubes brigam pela permanência na Série A. Quem vencer abre uma boa vantagem para a rodada final, o derrotado praticamente dá adeus – no caso da Ponte confirma matematicamente o rebaixamento -, enquanto o empate pode ser uma tragédia para ambos que podem serem superados por Sport ou Avai que enfrentam Fluminense e Atlético-PR, respectivamente.
(texto e reportagem: Júlio Nascimento)