Chapecoense 3 x 0 Ponte Preta: derrota dura, amarga e rendimento pífio. Mas que deixa lições. Que tudo seja aprendido!

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Todo mundo já teve uma noite infeliz. Em qualquer área. Todos passam pelo vale do péssimo rendimento. Perder da Chapecoense por 3 a 0, em jogo realizado na noite deste sábado em Chapecó é algo que incomoda a Ponte Preta, mas que pode produzir uma grande utilidade. Porque a verdade sempre é libertadora, por mais amarga que ela seja.

O revés em Chapecó demonstra de uma vez por todas que o elenco pontepretano tem dificuldades em administrar intervalos curtos de preparação após vitórias épicas. O time venceu o Vasco da Gama e três dias depois mediu forças com o Brusque. Perdeu e o ren dimento físico deixou a desejar.

Longe de imaginar que o rendimento físico foi decisivo para a derrota deste sábado. Só que fatos são fatos. Uma atuação soberba de técnica, velocidade e criatividade contra o Bahia. Três dias depois, tudo fica de cabeça para baixo e a Chapecoense deita e rola. Coincidência? Ou comprovação  de que este elenco não consegue vencer o calendário?

A segunda lição é que se por um lado Hélio dos Anjos encontrou um time titular estável e competitivo, também é verdade que qualquer desfalque compromete o desempenho. Contra o Novorizontino, a dupla de volantes Felipe Amaral e Naldi não estiveram presentes. O empate veio mas o sofrimento foi imenso.

Dessa vez, os desfalques foram de Wallison, o beque Matheus Silva e o lateral esquerdo Artutur. A estrutura emperrou.

Sim, eu sei que o torcedor da Ponte Preta sonha com o acesso. E não é questão de pontuação matemática e sim de perfil. A Macaca arranjou um bom time titular. Mas para subir é preciso elenco. E nisso o clube está no meio do caminho.

Não é para achar que tudo está ruim. É analisar as coisas como elas são. A Ponte Preta tem um elenco para ficar na zona intermediária. Ponto. Para quem amargou um rebaixamento em torneio estadual não há como negar que é um avanço. Pequeno, mas existe.

Não é para se lamentar e sim tomar consciência dos limites da equipe e exigir aquilo que pode ser dado. Inclusive na condição física. Que a derrota traga consciência na torcida.

(Elias Aredes Junior- Com Foto de Tiago Meneghini- Associação Chapecoense de Futebol)