A lei que regulamenta o clube empresa é uma realidade. Sancionada com vetos pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro, a lei permite a emissão de títulos, com a regulação dos clubes pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e abre espaço para recuperação judicial e levantamento de recursos por intermédio de emissão de debêntures, de ações ou de investidores.
Além disso, a legislação prevê parcelamento de dívidas e autoriza que as obrigações civis sejam separadas das trabalhistas.
Para contentar as várias correntes de pensamento no futebol, a Sociedade Anônima do Futebol permite a separação do departamento de futebol do clube ou pessoa jurídica original ou ainda por iniciativa de pessoa natural ou jurídica ou de fundo de investimento.
Fica a pergunta: o que fará a Ponte Preta? O presidente de honra, Sérgio Carnielli, nunca escondeu a sua predileção por tal modalidade administrativa.
O atual presidente, Sebastião Arcanjo, prefere ficar na defensiva e encaminha a decisão aos associados.
Já o presidente do Conselho Deliberativo, Tagino Alves dos Santos, disse que o tema já foi pautado na plenário do Conselho Deliberativo. “Provocamos o conselheiro para que ele formasse consciência daquilo que é o melhor para a Ponte Preta. O Conselheiro preciso ter o texto em mãos, analisar e dentro de um debate tomar a decisão”, disse Tagino.
Apesar do tom político, algo é inegável: uma hora a decisão terá que ser tomada.
(Elias Aredes Junior- foto de Alvaro Junior-Ponte Press)