Com rendimento abaixo da crítica em boa parte dos 90 minutos, a Ponte Preta perdeu do Corinthians por 5 a 0, em jogo realizado na noite deste sábado na Neo Química Arena e válido pela fase inicial do Paulistão.
Os gols corinthianos foram anotados por Renato Augusto, Paulinho, Gustavo Mosquito, Adson e Mantuan. O resultado ainda deixou a Macaca na penúltima colocação geral do Paulistão com 08 pontos ganhos.
A missão é juntar os cacos e buscar uma vitória contra o Ituano, domingo, às 16 horas, no estádio Moisés Lucarelli e ainda torcer por combinação de resultados para fugir da Série A-2 em 2023.
Este foi um jogo em que o placar disse tudo. Não precisamos esticar a prosa. Talvez citar ainda que na reta final do jogo o lateral direito Kevin foi expulso. E o pior: uma goleada sofrida mesmo com a presença de Fessin e Léo Santos, vinculados ao Corinthians e que foram liberados para a partida.
Só que esta não é a última partida.
Tem mais um jogo. A última chance de fugir da degola contra o Ituano. A cartada decisiva. Como recobrar a confiança depois de um baque deste nível? Como viabilizar uma reação e a manutenção da esperança se boa parte da própria torcida jogou a toalha nas redes sociais? É triste, doído, corrosivo.
Culpados? Ora, estamos carecas de saber.
O presidente Marco Antonio Eberlin, que é responsável pela instituição. Luis Fabiano, o coordenador de futebol; os componentes da Diretoria Executiva, mesmo que de forma indireta. E todos as gestões que passaram na Macaca nos últimos 20 anos e que prepararam o terreno para este “Gran Finale” de horror. Todo mundo tem sua parcela de culpa.
Só que a torcida da Ponte Preta está cansada e exausta de apontar culpados. Ou de formar ídolos de barro seja no gramado ou nos bastidores. A torcida quer soluções. De modo imediato no Paulistão e para as 38 rodadas da Série B.
A Ponte Preta chegou em um estágio que o ódio e a vaidade já fizeram o seu serviço. Destruíram tudo ao redor. É preciso procurar a esperança. Sem ela, infelizmente, outras goleadas virão.
(Elias Aredes Junior-foto divulgação- Pixabay)
