Digo logo de cara que tanto a diretoria como a torcida da Ponte Preta não tem qualquer culpa no que será exposto. É a consequência de um calendário caduco, aperto e sem sentido vivido pelo futebol brasileiro. O fato é que neste ano de 2019 a Ponte Preta terá o derbi a sua disposição por 180 minutos. Dois jogos no Majestoso e um jogo no Brinco de Ouro, e em uma conjuntura que não podemos prever.
Como faltarão quatro rodadas para o final da Série B do Brasileirão, tanto pode ser um amistoso de luxo como uma partida de vida ou morte pela manutenção ou luta pelo acesso das duas equipes.
Antes disso, a tabela deu duas vantagens e fatores de pressão à alvinegra. No dia 16 de março, teremos a abertura da penúltima rodada do Paulistão. Tudo leva a crer de que poderá ocorrer uma reação e as duas equipes podem lutar pela classificação. Ou seja, o caldeirão ferverá e poderá dar um gosto de cabo de guarda chuva ou de alegria fora de órbita, tanto de um lado como de outro.
No turno inicial da segundona nacional, nem preciso dizer. Véspera de aniversário da Macaca. Deveria ser evitado. Será uma pressão fora de ordem. Repito o que sugeri em texto anterior: o clássico deveria ser no dia 12, uma segunda-feira. Aliviaria para todos.
Independente disso, é fato que a Ponte Preta terá a maior carga de responsabilidade. Dos três derbis em 2019, jogará dois em seus domínios. A sorte está lançada.
(artigo escrito por Elias Aredes Junior)