Diretoria do Guarani vê naturalidade em assédio sobre Nazário; contrato é até junho

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No início de 2017, Bruno Nazário chegou a Campinas cercado de desconfiança após empréstimo junto ao Hoffenheim (ALE). No começo, o meia demorou um pouco para se firmar, foi reserva nas primeiras partidas, mas depois conseguiu engrenar e se tornou o principal jogador do Guarani nas duas últimas temporadas.

Com contrato até o dia 30 de junho, o camisa 11 faz grande temporada até o momento, mesmo com as críticas após a derrota por 3 a 2 para a Ponte Preta, no Brinco de Ouro, no tradicional dérbi campineiro. Em 20 jogos, o meia tem, até o momento, oito gols marcados e foi peça fundamental no acesso do Bugre ao Paulistão e no título da Série A2.

O futuro do jogador, no entanto, deve ser longe do Brinco de Ouro. Depois de ter dobrado os alemães, vencido a concorrência do Paraná – com a vitrine do futebol brasileiro- e prolongado vínculo até o meio do ano, a tendência é que o jogador de 23 anos retorne ao Velho Continente.

Em entrevista exclusiva ao Só Dérbi, o superintendente de futebol alviverde, Luciano Dias, falou sobre a permanência do atleta. “Só podemos afirmar se fica ou não quando chegar alguma coisa completa. O Bruno tem mercado, está sendo visado e podem surgir oportunidades para ele. Hoje, é atleta do Guarani, tem identificação, gosta do clube, tem contrato em vigor e está trabalhando para poder nos ajudar. Temos que focar jogo a jogo para ter um time competitivo e buscar nossos objetivos”, frisou.

Um dos principais desafios do Guarani, no momento, é a concorrência. Sem poder de competitividade no mercado para cobrir propostas mais sedutoras, a preocupação da cúpula bugrina é são prováveis propostas ao jogador. “Se confirmar a sondagem que existe, a situação fica difícil para o Guarani. Temos que enxergar isso com naturalidade. O Bruno Nazário já nos ajudou muito e veio nesta condição. O primeiro objetivo era buscar o acesso e ele conseguiu. Vamos ver o que vai acontecer nas próximas semanas para que a diretoria se posicione no caso”, explicou o dirigente.

(texto e reportagem: Eduardo Martins e Lucas Rossafa/foto: Letícia Martins – Guarani Press)