A Ponte Preta está em meio à sequência desgastante de partidas entre Série B do Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil. Com menos de 72 horas de folga pela frente, o elenco foca as atenções para enfrentar o descansado Guarani, com dez dias sem compromissos oficiais, neste sábado, às 19h, no Brinco de Ouro. Apesar disso, o técnico Doriva não acredita que este tempo seja crucial no dérbi.
“É preciso recuperação. Temos um Departamento Médico com profissionais capacitados. Temos que descansar para chegarmos bem preparados no clássico. Cada jogo tem sua história. Será outra atmosfera. É jogo de erro zero, intensidade mil e de aproveitar as oportunidades. O adversário é forte, atua em casa e tem toda rivalidade histórica envolvida. Temos que ser inteligentes, com aplicação e jogarmos com 110%”, afirmou.
Se na derrota para o Flamengo o treinador não pôde contar com quatro reforços – Reginaldo, Léo, Danilo Barcelos e André Luís – por já terem participado da Copa do Brasil por outros clubes, agora ele tem força máxima para medir forças com o Bugre. O possível retorno de três titulares deixa o comandante confiante e pede competência nas finalizações.
“A volta dos jogadores é importante. Eles chegaram para fortalecer a equipe, estão envolvidos conosco e dá um lastro maior. É bom termos peças novas para enfrentarmos o Guarani. A gente precisa ter volume de jogo para sermos mais eficientes. É preciso atrelar performance com os gols e, assim, chegarmos a alto nível de rendimento”, afirmou.
Com quatro derrotas nos últimos cinco jogos, Doriva cobra reação para que a equipe embale na temporada. “A gente sabe que estamos em uma sequência ruim e precisamos reagir. Nada melhor do que um clássico, contra o arquirrival, para impor o jogo, conquistar a vitória e se reabilitar”, concluiu.
Antes de visitar o Bugre, a Macaca tem duas atividades secretas como preparação.
(texto e reportagem: Lucas Rossafa)