Sinais são emitidos para que façamos a devida alteração no destino. Em outros momentos somos prisioneiros da conjuntura. E quando dois conceitos tão dispares são conectados? O que fazer? Pois este cenário está desenhado quando analisamos a situação de Camilo na Ponte Preta.
Camilo foi titular na derrota para o Vítória (BA) e sucumbiu como toda a equipe. Foi irregular no empate com o CRB. No duelo do Engenhão, simplesmente não acertou as jogadas necessárias. Um horror.
Qual foi a última partida recente de boa qualidade do Camisa 10? Na vitória contra o Goiás, quando foi acionado a partir do banco de reservas? Em um lampejo de raciocínio, o torcedor pensa: a solução é deixa-lo no banco de reservas e acioná-lo na etapa final. Correto? Nem tanto.
Vocês já pararam para pensar nas alternativas se a Macaca precisar de um armador. Ou você confia em Fessin? Ou na criatividade de Vinicius Locatelli como segundo volante? É, não dá para confiar.
A atual comissão técnica da Macaca deve até pensar nesta alternativa. Mas deve encontrar-se presa pelas circunstancias. Limitado por um elenco montado de maneira errônea.
Qual a saída? Esperar que Camilo consiga produzir em alta rotatividade nos 90 minutos. Com 35 anos. Fora disso, o caos está lá fora.
(Elias Aredes Junior- foto de Vitor Silva-BFR)