Jogar na condição de visitante tem sido um problema constante para a Ponte Preta. Neste domingo, a missão será enfrentar o Atlético-MG, 11h, na Arena Independência, em Belo Horizonte. A Macaca quer aproveitar que o Galo foi derrotado para o Paraná no meio de semana pela Copa do Brasil e quebrar um jejum de 13 anos sem vencer na capital mineira.
A última vez que isso aconteceu foi no dia 1º de maio de 2004. Sob comando do técnico Estevam Soares e com gols de Vânder e Weldon, a Macaca venceu o Atlético por 2 a 1 no próprio Horto. Desde então, o Galo venceu quatro dos cinco jogos disputados em BH – em 2012 empataram por 2 a 2.
A equipe mineira tem sido um adversário difícil na vida da Ponte Preta. Desde que voltou para a Série A do Campeonato Brasileiro, em 2015, a Macaca ainda não venceu o Atlético. Foram quatro vitórias nos quatro jogos disputados nas últimas duas temporadas. O último triunfo pela competição foi na temporada de 2013: 2 a 0 no Majestoso.
Após ter vencido o Sport na primeira rodada por 4 a 0, a Ponte perdeu para o Botafogo no Rio na última rodada e tenta se recuperar ainda longe de seus domínios. O técnico Gilson Kleina não vai contar com Yago e Fernando Bob que estão entregues ao departamento médico. Renato Cajá e Emerson Sheik seguem em trabalho de recondicionamento físico e também não viajaram para Belo Horizonte.
A tendência é que o esquema no 4-4-2 seja mantido com Naldo de cabeça de área. Wendel ganha a vaga de Jadson e Lins terá mais uma chance no ataque. “O Lins é o jogador de movimentação que já conhece o esquema. Podemos trabalhar com Claudinho e Léo Arthur, mas optamos pela manutenção do jogador”, enfatizou Kleina.
Depois de perder William Pottker e Clayson, a Macaca segue no mercado em busca de um camisa 9. Grafite e Léo Gamalho foram especulados, mas a diretoria ainda não chegou em um acordo no mercado para reforçar o elenco. “Estamos fazendo o máximo de esforços para buscar uma contratação pontual. O Yuri tem potencial, mas ainda precisa de maturidade”, finalizou Gilson Kleina.
(texto e reportagem: Júlio Nascimento)