Nos últimos tempos, tenho adotado um espírito generoso para analisar futebol. Em boa parte das vezes compreendo algumas limitações das equipes de Campinas para alcançar objetivos. Dinheiro curto, pouco público. Vida dura. Só que paciência tem limite. O espírito ranzinza aparece. E ultimamente juro que tento encontrar o futebol dinâmico que alguns apontam em Gerson Magrão.
Ele goza de credibilidade junto aos treinadores. Certamente é líder no vestiário e ajuda no cotidiano. E isso não é demérito. Pelo contrário. Veja que ele já atuou de armador, responsável por puxar ataques pelo lado esquerdo e no ultimo jogo atuou como volante, pronto a auxiliar o lateral-esquerdo Diego Renan.
Deixo claro: seu esforço e dedicação são notórios. Falta ao atleta, contudo, algo essencial no futebol atual: velocidade e intensidade. Exibe alguma dificuldade para fazer o encaixe da marcação. Não porque não queira e sim porque não consegue.
Tirar da equipe é a solução? Nada disso. Talvez Jorginho pudesse testá-lo mais fixo ao lado de um outro volante (Nathan, por exemplo) e conceder um espaço delimitado de atuação. Atualmente, é sobrecarregado pois percorre espaço longo. Não é a hora de descartar e sim aprimorar.
(análise feita por Elias Aredes Junior)