Guarani contrata e monta seu time. Por que perde atletas tão facilmente?

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Os amigos e companheiros de profissão Marcos Luis e Julio Nascimento, da Rádio Bandeirantes, noticiam que dois jogadores estão na mira do Guarani: o goleiro Kléver, ex-Atlético Goianiense, e o zagueiro Thalisson Kelven, do Coritiba. Eles seriam utilizados substitutos do goleiro Agenor, agora no Fluminense e também de Phillipe Maia, novo reforço do Vila Nova.

Já afirmamos o bom nível das contratações e os riscos que pode acontecer pela escolha de atletas que viabilizam uma média de idade de 27,4 anos. Tal fato não pode esconder um fato incomodo: por que os jogadores não pensam duas vezes e saem do Guarani? Por que os bem intencionados Marcus Vinicius Beck Lima e Fumagalli por vezes não conseguem

encaminhar uma contraproposta?

Senão vejamos: o Guarani está em uma metrópole, na terceira cidade mais importante do estado de São Paulo e disputará o regional com maior visibilidade. De quebra, estará na Copa do Brasil e posteriormente não será coadjuvante na segundona nacional. Apesar das falhas de infraestrutura, existem motivos de sobra para qualquer atleta aceitar vir ou permanecer no Guarani. O que acontece? Nem a questão financeira pode ser colocada na prateleira, diante da fiscalização ferrenha da Justiça do Trabalho e os poucos atrasos verificados no elenco profissional em 2018.

Coloque como outro ingrediente o fato do Guarani disputar três jogos contra o maior rival em 2019, o que lhe proporcionará automaticamente uma visibilidade capaz de gerar bons contratos no futuro.

Ou seja, as saídas não deveriam ser tão continuas e constantes. Argumentos existem para a montagem de uma boa equipe e a manutenção das peças principais. Espera-se que os dirigentes façam uma autocrítica para checar se o problema não é com eles.

(Artigo escrito por Elias Aredes Junior)