Igor Henrique e Luis Ricardo cometeram ato de indisciplina em Curitiba. Serão punidos. Uma rescisão de contrato não está descartada, mas é algo indefinido, de acordo com a assessoria de imprensa do clube.
Não queria saber se o ato existiu. Isto já foi divulgado pelo portal Carlos Batista e matéria de autoria de Julio Nascimento. O foco deve ser direcionado em uma direção: quem vai colocar ordem na casa?
Seja qual for o ato ou atitude tomada pelos atletas, algo fica claro: a disciplina interna está frouxa na Ponte Preta. Ninguém abusa onde existe ordem, disciplina e respeito. Se os atletas adotaram a atitude devem primeiramente serem punidos de modo severo. Exemplarmente.
Posteriormente, o episódio deve servir como divisor de águas dentro da Ponte Preta. Ato de indisciplina é a prova cabal de que alguém não está comprometido. Está em outro barco e não liga para o fracasso. E mais: não foi retirado a tempo de evitar uma contaminação de sua visão de mundo em todo o elenco.
Em condições normais, a rescisão contratual deve ser o caminho adequado, desde que seja concedido todo o direito de defesa aos dois atletas. Chegou a conclusão de culpa da dupla ? Um aperto de mão, assinatura de rescisão e fim de papo.
E na sequência uma conversa séria com o elenco, comissão técnica e os responsáveis pelo futebol da Ponte Preta. Não há recursos, o dinheiro é escasso e ainda a bagunça impera? Ou os jogadores são integrados ao projeto ou fim de linha.
E quanto a comissão técnica, cobranças devem ser direcionadas. Alguma atitude foi adotada que permitiu tal acontecimento? Não faltou vigilância? Sinais não foram emitidos pelos atletas e não foram detectados? E o departamento de futebol? Tomou alguma providência? Os procedimentos de disciplina foram executados?
Ainda dá tempo de consertar o rumo do barco. O que não dá é fingir que nada aconteceu. Seria o fim de tudo. Antes mesmo da Ponte Preta pensar sonhar em acesso na Série B.
(Elias Aredes Junior)
Lamentável jogadores que se dizem profissionais agirem dessa maneira, mas dados os diversos exemplos de indisciplina do nosso “maior craque” Neymar nos proporciona dentro e fora de campo e no final sempre lhe passam a mão na cabeça, pois como disse o coordenador da Seleção Edu Gaspar “não é fácil ser Neymar”, acabam servindo de incentivo para que outros façam o mesmo. Agora seria hora do contratado diretor de futebol Gustavo Bueno chutar a porta e enquadrar esses jogadores, porém, pau que nasce torto até cinza é torta diz o ditado. E dado retrospecto – Sheik-Eduardo Batista -, duvido que ele faça algo radical, todavia torcemos pra que o ano sabático lhe tenha feito refletir e mudar suas atitudes como profissional.
Jogadores com três meses de salário atrasado … Outros vão pedir para sair em breve … Aguardem