O técnico Lisca quer permanecer no Guarani na próxima temporada. A direção do clube – em especial o presidente Palmeron -, também entende assim. Não há nenhuma cláusula de renovação automática em seu contrato e a partida contra o Internacional, sábado, será a última oficial da temporada. E ainda assim não foi assinada ampliação no vínculo. Enquanto trata disso com os diretores, o treinador bugrino é alvo de sondagens e pede paciência para concluir o processo de renovação.
“Recebi algumas sondagens, mas optei por dar prioridade ao Guarani. Ainda não dá para falar oficialmente, mas se tudo der certo eu devo ficar”, indagou sobre a indefinição da situação. Lisca e o Guarani querem o mesmo. A direção garante que dará novo aumento de salário ao técnico. O vínculo atual era emergencial e com duração de 45 dias. A perspectiva é de ampliação contratual até o fim de 2018, mas o período pode ser ainda maior.
Enquanto isso, sondagens de outros clubes são normais e ocorrem repetidamente. O Paysandu chegou a estudar o nome de Lisca, mas desistiu por falta de unanimidade. O Criciúma apresentou interesse principalmente pelo conhecimento do treinador no futebol gaúcho. Mesmo assim, as palavras de Lisca ainda soam interessantes para o torcedor. Não há uma garantia absoluta, mas uma indicação evidente de que permanecerá na próxima temporada.
O Guarani teve de ceder algumas condições para a comissão técnica. Além do aumento salarial, a participação na montagem do elenco é o maior peso para o “fico” definitivo de Lisca. O treinador gaúcho não agrada integralmente o vestiário atual, mas tem um relacionamento respeitoso com os atletas que devem formar a base do time na Série A2. Será a primeira experiência dele no futebol paulista no Estadual e, por isso, a supervisão de Luciano Dias será ainda maior.
(texto e reportagem: Júlio Nascimento/foto: Gabriel Ferrari-GuaraniPress)