O que esperar de João Paulo, o novo reforço da Ponte Preta para 2020?

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Esqueçam o que viram em 2019. Apesar de boas atuações, o torcedor pontepretano pode ter algum preconceito com o armador João Paulo devido ao fato de ter feito parte de uma time rebaixado. Bobagem.

A Macaca contratou na prática um jogador com pelo menos dois anos de um futebol pelo menos apreciável se levarmos em conta o nível técnico da Série B.

Clássico organizador de meio-campo, é capaz de tanto entrar na área como também desferir chutes venenosos de média e longa distância. É o típico jogador que assume a responsabilidade da criação de jogadas.

Dentro de suas características é preciso entender aquilo que ele pode fazer no time treinado por Gilson Kleina, que na prática quer reviver as virtudes dos times de 2017 e de 2011, quando conseguiu bons resultados no Majestoso.

Com João Paulo em campo, a Macaca terá a chance tanto de arquitetar um esquema tático para tomar a iniciativa de jogo como também para atuar no contra-ataque. A concepção está clara: Bruno Reis encarregado da movimentação e transição da defesa para o ataque enquanto que João Paulo teria a missão de utilizar a velocidade daqueles que estiverem posicionados pelos lados. Por enquanto, seriam Mateus Anderson e Safira.

Por todo esse desenho, não seria espanto a Macaca ir atrás de Bruno Nazário. Resolveria dois problemas. O primeiro seria um jogador rápido e habilidade para atuar pelo lado quando a Ponte Preta enfrentar adversários retrancados. Existiria uma opção imediato para um meia centralizado caso João Paulo fique fora por lesão e suspensão.

Pode dar tudo errado. A Macaca colher mais um fracasso e o acesso ficar distante. Dessa vez, no entanto, algo tem que ser elogiado: existe uma ideia de futebol, um plano de jogo. O que se espera é que seja algo institucional e não da cabeça do treinador.

O sucesso de 2020 está entrelaçado em evitar os erros de 2019. João Paulo é uma tentativa clara de correção.

(Elias Aredes Junior)