Os dirigentes quase atrapalharam tudo. Não adiantou. O Guarani melhorou sua autoestima em 2018. Não é pouco!

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Futebol não é feito apenas no gramado. A vitória e a conquista ou a decepção se constituem em parte do cardápio. Para o torcedor, o jogo nunca acaba. Ele é disputado com o vizinho, o colega de trabalho, o companheiro (a) na associação de bairro ou de categoria profissional. Memes espalhados pelo celular e os grupos de discussão finalizam a arena complementar. O Guarani não fugiu a regra. E neste mês de dezembro é dito e notório de que ele pode caminhar de cabeça mais erguida do que em anos anteriores, apesar das trapalhadas e vacilos dos dirigentes.

Graças a Umberto Louzer, Bruno Mendes, Bruno Nazário, Ricardinho, Baraka, William Oliveira, Fabricio e outros menos cotados o Guarani tem como saldo de 2018 a conquista da Série A-2 do Campeonato Paulista e a nona posição da Série B.

Esqueça a frustração por não alcançar a divisão de elite. Pense que no ano passado, o Alviverde flertou com a volta a terceira divisão e só isso serviu de chacota nas ruas de Campinas. Assistiu um presidente dar declarações infelizes e cujo o fracasso foi latente. Somou 44 pontos quando o dirigente máximo assegurou 50; bancou Marcelo Cabo após ser goleado pelo Paraná e depois não cumpriu a promessa.

Esconder-se e discutir apenas com os bugrinos era a saída.

Hoje não. A derrota e o empate nos dois derbis não fez o torcedor bugrino perder a visão de que algo mudou e pode melhorar ainda mais.

Imagine se os dirigentes não metessem os pés pelas mãos, se o mar de incompetência sumisse e um time competitivo fosse formado. Seria o resgate histórico do verdadeiro Guarani. Não custa sonhar.

(análise feita por Elias Aredes Junior)