Alcançar o acesso depois de um tropeço por dois gols de diferença na partida de ida. É o que o Guarani precisa fazer após o revés por 3 a 1 para o ASA (AL). A situação é inédita na competição desde a mudança no formato de disputa da Série C em 2012.
Foram quatro situações semelhantes ao que vive o Bugre com quatro eliminações. No primeiro ano do atual sistema, o Macaé perdeu para o Paysandu por 2 a 0 no jogo de ida e, apesar da vitória por 3 a 2 na volta, não garantiu o acesso. Também em 2012, o Luverdense saiu em desvantagem contra a Chapecoense por 3 a 0 e nem mesmo o triunfo por 1 a 0, em Santa Catarina, foi suficiente.
A terceira situação ocorreu em 2013. O Sampaio Corrêa venceu o Macaé por 5 a 3 na ida, no Estádio do Castelão. O time carioca precisava de uma vitória por 2 a 0 para se classificar direto (a mesma situação do Guarani), mas ficou no empate por 1 a 1 diante do seu torcedor e foi eliminado.
Por fim, no ano passado, o Tupi venceu o próprio ASA por 2 a 0 em Minas Gerais no primeiro jogo das quartas de final. Na volta, em Arapiraca, nova vitória dos mineiros por 2 a 1 e a eliminação do time alagoano.
O retrospecto é ainda mais negativo quando se relaciona os times que perderam nos jogos de ida (por qualquer placar) e conseguiram reverter à desvantagem. Foram 13 jogos com apenas uma reviravolta após derrota na ida. Em 2013, após perder por 1 a 0 para o Treze, na Paraíba, o Vila Nova venceu por 2 a 0 em Goiânia e garantiu o acesso à Série B.
(Texto e reportagem: Júlio Nascimento)