Na semana passada, a empresa de marketing esportivo Value Sports divulgou uma pesquisa com 30 clubes do Brasil e que mostrou o Guarani com o valor de mercado de R$ 203 milhões. Um dos componentes encontrados no estudo é quanto ao valor da marca, cuja performance do Guarani traz preocupação, pois ocupa a 30ª posição com o valor de R$ 5 milhões.
O segundo colocado, o Atlético-GO tem a marca avaliada em R$ 10 milhões, enquanto que o Náutico, antepenúltimo tem a marca avaliada em R$ 13 milhões.
De acordo com a empresa, o valor é apurado de acordo com preceitos estabelecidos por grandes consultorias europeias e que são intitulados como múltiplos de receitas, que avaliam a marca, sem que a situação financeira faça com que a instituição deixe de funcionar. “Isso significa, que mesmo um clube endividado, que opere com descontrole orçamentário, ainda assim tem valor de marca. Casos como os atuais Cruzeiro ou Botafogo mostram isso. Mesmo com dívidas altas, tem torcida, engajamento, consumo e audiências potencial do mercado consumidor”, afirmou um trecho do relatório.
Por tal conceito primeiramente a variável de potencial de consumo da marca. Neste quesito, são analisados Índices de potencial de consumo, tamanho de torcida, distribuição geográfica, público nos jogos e engajamento no digital.
Outro preceito analisado para se chegar ao valor da marca é o potencial esportivo. Ou seja, quanto maior for o investimento no futebol, maior a chance da marca se valorizar. É feita ainda a análise de quanto se investe em jogadores e departamento de futebol.
Também é aferido a questão das receitas acumuladas por intermédio da marca, ou seja, qual o aproveitamento real das receitas oriundas da marca. “Quanto cada clube conseguiu criar de receitas concretas, graças a força da marca. Patrocínios, licenciamento, estádio, sócios e TV”, completou o relatório da Sports Value.
Nesta década, de 2011 a 2020, o Guarani não disputou a divisão de elite do Campeonato Brasileiro. Disputou seis vezes a Série B (2011, 2012, 2017, 2018, 2019, 2020) e de 2013 a 2016 ficou na Série B. Em âmbito regional, o Alviverde ficou na principal divisão do Campeonato Paulista por quatro vezes (2012,2013, 2019 e 2020) e seis vezes a Série A-2 do Campeonato Paulista.
(texto e reportagem: Elias Aredes )
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