O Guarani está livre de qualquer possibilidade de rebaixamento na Série B do Campeonato Brasileiro, mas deve agradecimentos ao seu ex-treinador Oswaldo Alvarez. Demitido via imprensa, o treinador de 61 anos – que agora voltou ao CBF com o futebol feminino -, conquistou 70% dos pontos do Bugre na competição. Os números de Marcelo Cabo e Lisca somados não alcançam o aproveitamento de Vadão no comando da equipe alviverde.
Com 22 jogos na Série B, Vadão conseguiu 31 pontos. Foram 9 vitórias, 9 derrotas e 4 empates. Aproveitamento de 48% que, tomando como base os números atuais da competição, deixaria o Guarani na 8ª colocação da Série B. Vale destacar que Vadão deixou a equipe por 15 rodadas dentro do G4 e liderou o campeonato por 4 partidas. A diretoria bugrina optou por desligar o comandante após uma reunião na casa do Palmeron Mendes Filho. O treinador no dia seguinte convocou a imprensa e expôs sua chateação com os dirigentes porque a notícia chegou antes na imprensa do que para ele.
Após a saída de Oswaldo Alvarez, Marcelo Cabo foi quem assumiu o Guarani por seis jogos e não conseguiu nenhuma vitória. O problema de administração no vestiário e a falta de resultados foram preponderantes para a passagem do treinador carioca se encerrar rapidamente. Foram apenas três pontos de 18 disputados. Cabo deixou o Bugre com três empates e três derrotas.
A missão ficou para Lisca. O treinador gaúcho teria 9 rodadas para livrar a equipe das chances matemáticas de queda, mas tropeçou em adversários rebaixados como ABC e Náutico. O atual comandante bugrino conseguiu 10 de 27 pontos disputados. Lisca comandou o Guarani em nove jogos com duas vitórias, quatro empates e três derrotas. O aproveitamento do técnico gaúcho é de 37%.
Guarani – 44 pontos na Série B:
- Vadão – 31 pontos (48% de aproveitamento)
- Lisca – 10 pontos (37%)
- Marcelo Cabo – 3 pontos – (16%)
(texto e reportagem: Júlio Nascimento)