Além do prejuízo desportivo – um empate, três derrotas e 8.3% de aproveitamento -, a diretoria da Ponte Preta tem outro motivo para lamentar: atuar como mandante na Série B do Campeonato Brasileiro é sinônimo de déficit. Em quatro jogos com portões fechados, em virtude da punição imposta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), graças à confusão generalizada no duelo contra o Vitória, a Alvinegra já acumula saldo negativo de R$ 100.866,14.
Entre as principais despesas estão arbitragem, equipes de apoio, ambulância e sonorização do estádio, relacionadas aos gastos operacionais. Além disso, cerca de 20% do valor pago é destinado às taxas e impostos.
CONFIRA OS BORDERÔS DA PONTE PRETA NA SÉRIE B:
Paysandu: – R$ 26.889,00
Londrina: – R$ 25.552,88
Atlético-GO: – R$ 23.933,48 (em Bragança Paulista)
Oeste: – R$ 24.490,78
Até agora, quatro partidas – das seis impostas – foram cumpridas. A Macaca ainda tem pela frente, com portões fechados em Campinas, Goiás, nesta terça-feira, e CSA, em 19 de junho. O reencontro com o torcedor acontece na primeira semana de julho, diante do Fortaleza, em data a ser definida pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Ao longo da primeira fase do Campeonato Paulista, onde brigou até a última rodada contra o rebaixamento, a Ponte Preta teve lucro total de R$ 2.530,13 em seis partidas, média irrisória de R$ 421,68 de superávit/jogo.
(texto e reportagem: Lucas Rossafa)