Ponte Preta não encontra lateral no mercado e recorre à antiga solução para estreia no Paulistão

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Restam apenas cinco dias para começar o Campeonato Paulista, mas a diretoria da Ponte Preta segue com a cabeça totalmente voltada à montagem do elenco para 2018. E nenhuma posição hoje traz mais preocupação aos dirigentes do que a lateral esquerda, a qual ainda não apresentou candidatos a titularidade para a temporada. Para o duelo contra o Corinthians, já na quarta-feira, 17, Eduardo Baptista deve recorrer à improvisação de Jeferson no setor.

Danilo Barcelos, titular absoluto, precisou voltar ao Atlético-MG por exigência de Oswaldo Oliveira. Mesmo assim, o atleta já estava atuando como meio-campista na Macaca e exerceria a função de lateral apenas em uma necessidade, o que é o caso.

Fernandinho, reserva imediato, não deverá permanecer. Apesar de ter contrato, o atleta não está nos planos da comissão técnica e chegou a negociar com o Linense. O lateral não tem prestígio com a diretoria e os torcedores. No entender dos dirigentes, o custo benefício não é bom. Além dele, João Lucas foi negociado com o Figueirense e Artur devolvido ao Internacional.

Com tantas perder, a alternativa foi buscar soluções no mercado, mas sem sucesso. A Ponte Preta chegou a negociar com Gilson, do Botafogo, mas o lateral optou por permanecer no Rio de Janeiro. Bryan, encostado no Cruzeiro, também esteve na mira do clube, mas as conversas não avançaram.

Além de buscar um reforço, a diretoria também deverá promover o lateral-esquerdo Heitor, da equipe sub-20. Marthã, destaque no vice do Paulistão da categoria, também atrai a comissão técnica. Além de aproveitar Jeferson, outras possibilidades são as improvisações do zagueiro Reinaldo e do volante Marciel no setor.

De acordo com a diretoria pontepretana, as buscas por um lateral não terminaram.

(texto e reportagem: Júlio Nascimento)