Escrevo por volta das 16h10. A Ponte Preta ainda não definiu o seu treinador. A diretoria executiva colocou o pé no freio.
Quer tomar uma decisão calcada na tranquilidade. Sem pressa. Sandro Forner vai ao jogo contra o Brusque. Hoje suas chances de ser efetivado são diminutas.
Nesta semana tivemos de tudo. Em todos os espaços esportivos e nas redes sociais. Defesa de nomes, destruição de outros e criticas sobre a diretoria executiva pela demora na contratação. Critica coerente, diga-se de passagem.
Questões fundamentais ficaram excluídas no espaço de discussão. Não adianta nada definir um nome se seu estilo de trabalho não está de acordo com as características do elenco. Mais: o que deseja a diretoria da Ponte Preta? O que ele quer? Qual seu desejo? Uma equipe reativa? Ou alguém que faça o time propor jogo?
Como bem atestou o jornalista Julio Nascimento no portal Carlos Batista o centroavante Paulo Sérgio atua de modo diverso em relação ao que fazia no CSA.
E aí? Ninguém tomará providência? É isso mesmo?
Mais: Qual o planejamento para a Série B e Paulistão do ano que vem? Quais os objetivos? Acesso? O que foi feito pela diretoria para incrementar estrutura e de pessoal para ficar entre os quatro primeiros colocados? Ou vai contar com o acaso?
São tantas questões e duvidas que, se você parar para pensar, escolher o treinador é o menor do males. Sim. É isso que você leu.
Ou você já viu um piloto de fórmula vencer com um carro sem motor? Ou dá para apostar em fazer um prato requintado em um restaurante sucateado e com péssimas condições de higiene?
Você grita, esperneia, fala as 24 horas da necessidade de treinador e esquece de preceito básico: ninguém faz sucesso sozinho. Não existe protagonismo sem bons coadjuvantes.
Falamos de nomes. Esquecemos do que está ao redor. O final dificilmente será feliz. Independente de quem for contratado para ser o novo técnico.
(Elias Aredes Junior)