No dia 26 de novembro de 2017, as catracas do Majestoso registraram 12862 torcedores que presenciaram a tentativa desesperada da Ponte Preta em escapar do rebaixamento. Perdeu de virada para o Vitória por 3 a 2 e de quebra assistiu a uma confusão nas arquibancadas que gerou punição a Alvinegra no ano seguinte.
As feridas estão presentes até hoje. Apesar da pose e da pompa de alguns dirigentes que participaram daquela campanha desastrosa, a verdade é que até hoje o rebaixamento na divisão de elite não foi digerido. O maior orçamento da história na mão de dirigentes ineficientes virou um pesadelo.
As consequências encontram-se nos dias atuais. Orçamento apertado, troca de treinadores e uma campanha na atual Série B que deixa o torcedor aflito. Hoje, o alivio está presente. Com 37 pontos, a Ponte Preta está a um passo de escapar definitivamente da degola.
O que fazer? Basta vencer o rubro negro baiano. O mesmo oponente de 2017. A diretoria, reconheça-se fez a sua parte ao estabelecer o ingresso mais barato em R$ 10. Apesar das cabeçadas e desencontros, os dirigentes têm a exata noção da dimensão da partida.
São três pontos que valem o encurtamento do cumprimento da meta. Uma vitória para alcançar os 40 pontos e sepultar de vez o fantasma da terceirona. É um jogo para encaminhar paz, a tranquilidade de dias melhores.
Antes de tudo, o jogo programado para sábado, as 16h, será um acerto de contas da Ponte Preta com a história. Que seja bem sucedida.
(Elias Aredes Junior- foto de Álvaro Junior- Pontepress)