Produção ofensiva do Guarani na Série B é inferior ao seu próprio desempenho na terceirona nacional em 2016

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Bruno Mendes, Paulinho, Bruno Nazário e Rafael Silva foram arregimentados para fomentar uma reação na Série B e por enquanto o saldo é produção de saudade nas arquibancadas. Com 28 gols anotados em 27 confrontos e média de 1,03 gol por partida, o rendimento do atual ataque alviverde deixa a desejar em comparação com o elenco vice-campeão da Série C no ano passado.

Comandados em 2016 por Marcelo Chamusca, o Guarani jogou por 24 vezes em toda a terceirona e fez 37 gols, média de 1,54 por partida. O artilheiro foi Fumagalli com nove gols enquanto que Pipico e Leandro Amaro balançaram as redes em outras cinco oportunidades.

O retrospecto de outras participações bugrinas nesta década na Série B acende o sinal de alerta para buscar melhoria ofensiva. Em 2011, os atrasos de até seis meses nos salários e as confusões políticas não impediram o Guarani de acumular 52 pontos e terminar na 12ª posição. Na ocasião, o time anotou 51 gols em 38 rodadas, média de 1,26. O artilheiro foi Fabinho com 11 gols enquanto que o meia armador Felipe teve 8 gols computados.

No ano seguinte, o rebaixamento virou realidade, pois a equipe terminou na 18ª colocação com 41 pontos ganhos. Com 36 gols na competição, a média ficou em 0,95 por partida. O atleta com melhor marca foi o centroavante Schwenck com oito gols.

Na atual edição, o artilheiro é Fumagalli, integrante do banco de reservas enquanto que o vice-artilheiro é Braian Samudio, com quatro gols e já desligado do elenco. A busca por novos atacantes continuará no sábado, às 16h30, contra o Oeste, em Barueri.

(texto e reportagem: Elias Aredes Junior)