Se nenhuma proposta de cogestão for escolhida, o Guarani tem plano B?

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Dois assuntos incendeiam os bastidores do Guarani neste início de ano. A eleição do Conselho Deliberativo marcada para o dia 11 de março está na boca do povo.Duas chapas estão regularizadas e uma terceira tentará viabilizar-se na assembleia de sócios. Neste caso, a democracia dará a palavra. O processo de cogestão continua em debate.

De um lado, Roberto Graziano, Asa Aluminios e do outro as empresas Elenko, Traffic e o empresário Nenê Zini, que encaminhou seu projeto á Justiça Trabalhista, na figura da juíza Ana Cláudia Torres Viana. Por enquanto, não temos detalhes pormenorizados do contrato.

O certo é que existe a tendência de que em casos de divergência, o parceiro, seja um ou outro, prevaleça a opinião do investidor.Esquecemos de um detalhe. A assembleia de sócios, que vai escolher a proposta vencedora, também poderá decidir por nenhuma delas. Um cenário que não pode ser ignorado diante do clima político atuante e a polorização reinante entre Renova, Horley Senna e Palmeron Mendes Filho.

Fica a pergunta: o que fará Palmeron? Quais serão as fontes de financiamento? Quanto está bloqueado ou liberado para montagem do time na Série B do Brasileirão? Ou não existe plano B? O Guarani está condenado a escolher uma das duas propostas, sem direito a recusar as duas?

Em meio a este imbróglio, seria de bom tom que Palmeron Mendes Filho apresentasse um plano consistente, sem enrolação. Porque no Guarani o que vale hoje pode cair em descrédito amanhã.

(análise feita por Elias Aredes Junior)