Thales, Ronaldo Alves e a lição que fica: futebol é processo. E nada acontece por acaso

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A vitória do Guarani foi obtida na noite de ontem contra o CRB teve protagonismo dos  zagueiros Thales e Ronaldo Alves.

O primeiro mostrou segurança, capacidade de antecipação nas coberturas e muito vigor físico. O segundo fez o gol da vitória e não perdeu nenhuma jogada. Terminada a partida, entrevista coletiva realidade relembrei uma frase com potencial de mantra: futebol é processo. Nada ocorre por acaso.

Quando foi contratado, Thales foi achincalhado nas redes sociais. Criticado por encontrar-se fora de forma. Inclusive, nós, da imprensa, duvidamos do seu potencial técnico. Uma conclusão precipitada tirada em cima de uma foto registrada logo nos seus dias iniciais no Brinco de Ouro. O tempo lhe deu condicionamento físico, ritmo, titularidade e eficiência.

Ronaldo Alves não fica atrás. Viralizou nas redes sociais bugrinas “prints” de criticas de torcedores do Náutico ao futebol do beque. Foi condenado antes de entrar em campo. Uma dificuldade aqui e ali e hoje o beque demonstrou que pode ser útil sim.

Parece monótono mas não custa relembrar algo básico: jogador não é maquina. Nem robô. Poucos são aqueles capazes de produzir em questão de segundos.

Daniel Paulista soube esperar. Colhe os frutos. Que isto sirva de lição para todos nós.

(Elias Aredes Junior-foto de Thomaz Marostegan-Guarani F.C)