Apresentado oficialmente ontem á tarde como treinador do Guarani para o restante da Série A-2 do Campeonato Paulista, o técnico Oswaldo Alvarez admitiu que o fato de residir em Campinas facilitou o acerto. Alguns cenários para ele mudaram desde janeiro. “O fato de ter voltado rápido é pelo fato de morar aqui. Quando o Chamusca saiu o Horley Senna tinha feito um convite, mas tinha uma proposta do exterior. E nem cogitei”, disse o técnico.
Seu único pedido foi de que não adote-se como padrão aquilo que foi vivido em ocasiões anteriores no Brinco de Ouro. “Em 2009, ficaram dois ou três jogadores. Tivemos que contratar 25 jogadores. Tudo fluiu e deu certo. Em 2012, tinha um problema da presidência e montamos o time nas férias e sem perspectiva financeira. E mais uma vez surpreendeu. Isso não é o normal. Teve um pouco de sorte por tudo ter encaixado”, completou Vadão.
Ele confirmou a intenção de utilizar as suas minimetas, mas antes quer estudar todas as possibilidades de classificações e seus concorrentes. “Apesar de estarmos próximos do quarto lugar, nós temos muitas equipes a frente. Precisamos fazer um estudo. Vamos com calma e cautela estudar a tabela”, disse o técnico bugrino, que não vai promover uma caça às bruxas. “Qualquer coisa no futebol brasileiro é crise. E o treinador não pode enxergar assim. Se for assim, eu vou pedir 30 jogadores para a Série B. Quero ver a reação de cada um”, arrematou.
Nas sete rodadas restantes da segundona, Vadão não nega a busca de um trabalho de observação para a segundona nacional. “Com esses sete jogos vamos fazer uma avaliação para o futuro. A diretoria sabe que não é um futuro que vai demorar. Mas neste momento, a prioridade é a Série A-2”, arrematou.
(texto e reportagem: Elias Aredes Junior)