Victor Ramos: uma rescisão cercada de pontos misteriosos

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Alguns assuntos são impossíveis de serem ignorados. Refletir é imperioso e obrigatório. O desligamento do zagueiro Victor Ramos do Guarani deixa mais dúvidas do que respostas prontas e acabadas.

Como já dissemos, o patrão tem três direitos: contratar, promover e demitir. Desde que tudo seja feito com transparência. No futebol, pelos clubes serem detentores de facilidades no pagamento de impostos, a obrigação de papo reto com o torcedor é fundamental. Por melhor que seja a boa intenção, tanto o presidente do Conselho de Administração, Palmeron Mendes Filho, como os integrantes e responsáveis pelo departamento de futebol profissional deixaram dúvidas no ar a respeito da decisão de desligar o beque que atuou por quatro jogos.

Este jornalista ficou sabendo por dirigentes que a medida não teve nenhuma relação com a reação do zagueiro contra a torcida após o jogo. Se isso foi verdadeiro porque então a rescisão não foi anunciada antes do jogo? Por que o próprio Victor Ramos  entrou no gramado?.

Em grupos de Whatsapp e redes sociais circula a versão de que o atleta tem problemas familiares para resolver em Salvador e não havia como permanecer no Guarani. Repito a pergunta: então porque a rescisão ser anunciada após a partida? Por que a pressa em fazer isso depois do jogo ? Por que uma hora após a partida? Houve alguma discordância que levou a essa decisão abrupta?

Victor Ramos é passado. Não veste mais a camisa do Guarani. Mas seria de bom grado evitar no futuro atitudes tão intempestivas.

(análise feita por Elias Aredes Junior)