O futebol campineiro teve centenas ou quiça milhares de treinadores que sentaram nos bancos de reservas de Ponte Preta e Guarani. Três figuraram de modo especial: Zé Duarte, Carlos Alberto Silva e Cilinho. Cada um no seu estilo e modo de jogar fizeram história.
Zé Duarte foi o melhor de todos. Campeão com a Ponte Preta na divisão de acesso em 1969 e posteriormente com o Guarani na Taça de Prata de 1981. De quebra, foi técnico da Macaca em 1977 e 1979, com dois elencos históricos. Detalhe: não amargou nenhum rebaixamento.
Carlos Alberto Silva viveu o céu com o Guarani. Campeão Brasileiro em 1978 e quarto lugar na Taça Libertadores de América. Voltou para deixar o Guarani na sexta colocação do Paulistão de 1984 e depois cravar o terceiro lugar no Brasileirão de 1994 e com Amoroso como principal destaque. No entanto, difícil esquecer o rebaixamento com o Guarani em 2001. Mesmo assim, o saldo é imenso.
Como também é de Cilinho. Um homem capaz de criar um grupo político em torno de si, os Cilinistas. Dirigiu o time em 345 partidas em nove passagens. No Guarani a felicidade não foi a mesma, pois amargou o rebaixamento no Brasileirão de 1989.
Zé Duarte, Carlos Alberto Silva e Cilinho. Homens que fizer a história no futebol campineiro.
(Elias Aredes Junior)
